Os miomas são tumores benignos de tecido muscular liso normalmente encontrados no útero. Eles apresentam coloração esbranquiçada (nacarada) e sua consistência é firme. Os mesmos podem ser únicos ou inúmeros na mesma paciente.
É uma condição que afeta até 77% das mulheres em idade reprodutiva, porém apenas 30% dos casos costumam ser sintomáticos. A exposição dos estrogênios eleva o risco de desenvolver mioma uterino.
Sendo assim, menstruação precoce, mulher sem filhos e menopausa tardia são fatores que podem contribuir para o risco de tal doença. Outros fatores de risco são obesidade e a raça negra.
A maioria das mulheres não apresentam sintomas da doença, mas dependendo do tamanho, da quantidade e localização do mioma é possível apresentar os seguintes sintomas:
O diagnóstico é clínico, porém temos o ultrassom transvaginal como grande aliado. Por se tratar de uma doença que cursa muitas vezes sem sintomas, cerca de 80% das mulheres descobrem que tem mioma através de exames de imagem de rotina.
Tratar paciente com mioma sempre é um grande desafio. Individualização dos sintomas (ou ausência), localização e número dos fibromas, desejo reprodutivo, idade da paciente, efeitos colaterais e eficácia das medicações, via cirúrgica ideal (etc.) são sempre pontos em pauta para a decisão terapêutica. Algumas opções para tratamento:
Clínico
o Anticoncepcional hormonal combinado
o Progestagênios
o DIU
o Análogo de GnRH
o AINE
o Ácido tranexâmico
Cirúrgico
o Miomectomia (laparoscópica, histeroscópica, laparotômica)
o Histerectomia (laparoscópica, vaginal, laparotômica)
o Embolização do Mioma Uterino
o Ultrassom de alta intensidade
(HIFU)